POR: LUCAS ARAUJO ALVES
WISHBONE ASH - ARGUS (1972)
Toda natureza é progressiva e rítmica. Toda vida, é uma dissipação concomitante
de forças.
A música, a cultura, arte, a filosofia e a história passam pela
Mocidade, idade adulta e velha, e finalmente se estabelece no eterno que se
dissolverá no nada do qual veio, o que importa é o que há de belo e honesto não
concedem aos homens senão ao poder de ARGUS!
Este disco mescla muita essência em guitarras gêmeas, melodia e baixo Pulsante!
Todos sabem que STEVE HARRIS (IRON MAIDEN) criou e usou seus influentes galopes
por meio desta obra prima. Escutei este disco em uma época de diversidades da
minha vida, pessoal, foi em cada detalhe deste disco que fiquei encantado com a
sonoridade original, progressiva e puramente inglesa. É um turbilhão de notas
musicais que ecoam na
Jornada em busca do delírio, é um trilha sonora de guerreiros.
Este é o terceiro disco do Wishbone Ash, e foi um divisor
de águas na carreira do grupo. Se os dois primeiros discos (Wishbone Ash, de 1970, e Pilgrimage, de 1971) davam
ênfase ao lado próximo ao progressivo, onde as habilidades musicais eram uma
mescla de jazz, hard rock e pitadas leves de psicodelia, foi com Argus que o quarteto
formado por Martin Turner (baixo, vocais), Ted Turner (guitarra, vocais), Andy
Powell (guitarra, vocais) e Steve Upton (bateria) consolidou as famosas guitarras gêmeas, sendo o embrião
do que hoje é convencionado chamar de hard rock, heavy metal com guitarras
gêmeas.
A inspiração é algo exuberante e único, pois ouvir este álbum é entrar em uma
dimensão de pensamentos e emoções. É uma completa obra de arte. As sete canções
de Argus são reflexivas,
envolventes, sedutoras e belas.
SEM MAIS......CLÃ DOS DEUSES
Nenhum comentário:
Postar um comentário